POLITICA
URNA ELETRONICA VOCÊ CONFIA?
Questiona acerca de sua segurança desde então, ao menos na grande imprensa. Na Internet, do qual participam especialistas em informática, advogados, jornalistas e público em geral, tem feito análises científicas sobre a segurança da urna eletrônica, e chegado a conclusões preocupantes.
É inegável que a urna eletrônica evita a maioria das fraudes, principalmente aquelas amadorísticas, feitas com papel e caneta, nas quais urnas eram “engravidadas” com cédulas falsas, ou votos em branco eram desviados para certos candidatos. Contudo, a votação totalmente digital deixou abertas brechas para novos tipos de fraude, estas profissionais, com repercussão muito maior e, o que é pior, totalmente indetectável.
Ao votar, o eleitor vê na tela da urna o nome e o número do candidato, e depois confirma. Mas um programa malicioso escondido na própria urna pode fazer com que o voto guardado na “memória” da urna seja diferente do que foi visto na tela. Pode-se, por exemplo, fazer inserir nos programas da urna um comando para que, a cada quatro votos para um candidato, um seja desviado para outro candidato. Pior, este programa de desvio de votos pode ser programado para se autodestruir, sem deixar vestígios, às 17 horas do dia da votação, tornando inócua qualquer verificação posterior nos programas da urna.
E você sabia que, caso um partido político, por algum motivo, venha a pôr em dúvida o resultado de qualquer urna, é tecnicamente impossível fazer uma recontagem dos votos? O máximo que poderá ser feito é simplesmente imprimir novamente os dados que já foram impressos anteriormente. Ao contrário do voto convencional, no qual a fraude sempre deixava algum vestígio, o voto eletrônico permite a existência da fraude perfeita.
O Fórum do Voto Eletrônico apontou uma solução bastante simples para permitir a auditoria das urnas. Bastaria que fosse impresso um comprovante de voto, que possa ser conferido visualmente pelo eleitor e depois depositado automaticamente numa urna convencional própria anexada à urna eletrônica, sem necessidade de manuseio. Assim, cria-se uma contraprova posterior em caso de dúvida, para fiscalização ou recontagem.
Esta idéia foi adotada por um projeto de lei de autoria do senador Roberto Requião (PMDB), que se encontra em discussão no Senado, contra o qual, porém, o Tribunal Superior Eleitoral vem empregando ferrenha resistência, não se sabe a que pretexto.
Alega o TSE que os programas das urnas são auditados pelos partidos, e foram por eles aprovados. Em verdade, os programas foram disponibilizados por apenas 5 dias, para análise dentro do próprio prédio do TSE, tempo e local inadequado para qualquer verificação. Além do mais, os programas também não foram disponibilizados integralmente, pois o TSE alega que existe um "bloco de segurança" que não pode ser divulgado.
Ora, se existe uma parte que não é conhecida, frustra-se todo o processo de auditoria, não se pode aprovar o que não se conhece por completo. E quem conhece informática sabe muito bem que o fato de um código ser aberto não implica em que seja inseguro, muito pelo contrário!
Pior: parte deste "código secreto" é elaborado por um órgão da ABIN (ex-SNI), órgão diretamente ligado ao Executivo federal. Algo como se a NSA ou a CIA fosse responsável pela eleição norte-americana. Além disto, outras partes dos programas são criadas por empresas privadas, sobre as quais o TSE não tem o menor controle.
Por fim, o próprio TSE admite que os programas das urnas são alterados entre o exíguo prazo de “fiscalização” pelos partidos e a data das eleições. Além do mais, quem garante que todas as urnas do Brasil (são milhares, em milhares de cidades) possuem todos os mesmos programas instalados?
Resposta: a garantia é a palavra do TSE "nós garantimos que a urna é segura". Ora, a democracia de uma Nação não pode se basear apenas na palavra da Justiça Eleitoral. Estamos numa situação em que não temos mais o direito de saber o que acontece com o nosso voto, pois somos obrigados a depositar na “caixa preta” chamada de urna eletrônica, além de nosso voto, uma confiança cega, total e irrestrita na honestidade da Justiça Eleitoral e de todas as pessoas envolvidas na confecção da urna eletrônica e de seus programas.
Não se afirma aqui que já houve fraude nas eleições eletrônicas ou que os desenvolvedores da urna desejem sinceramente que ela aconteça, embora possam com ela estar contribuindo por excesso de confiança. O objetivo é de apontar soluções para que os avanços técnicos proporcionados pela computação sejam utilizados em prol da segurança do voto, viga mestra da democracia.
São José dos Pinhais terá campanha acirrada em 2014
(Especial Portal VRNews)
Prenuncia-se uma campanha ultra acirrada em São José dos Pinhais, já no inicio de 2014, tanto para a Assembléia Legislativa quanto para a Câmara Federal.
A previsão é de que São José dos Pinhais tenha 190 mil eleitores já em 2014, se todas as campanhas de cadastramento forem cumpridas.
30% desse montante ficam entre brancos e nulos, sobrando válidos pouco mais de 130 mil votos para serem rateados entre os competidores.
Câmara Federal
1. Leopoldo Meyer (PSB)
Para a Câmara dos Deputados, quatro nomes fortes estão na pauta, começando pelo atual deputado Leopoldo Meyer, ex-prefeito e que tem uma bela “arrancada”, superior a 25 mil votos, presume-se. Mas ele compete no seu próprio partido com Luciano Ducci, de quem se espera uma grande performance nas urnas, elevando o quociente eleitoral dessa legenda, que antes era só do Leopoldo. Ducci teve suplantar os 50 mil votos, dizem todas as vozes, sendo assim, Leopoldo tem que ultrapassar essa marca para ser o primeiro ou no máximo, o segundo, se a legenda conseguir fazer dois deputados.
A seu favor, o apoio do prefeito Setim e a possível dobradinha com Francisco Buhrer e Toninho da Farmacia, ambos aliados.
2. Rodrigo Rocha Loures Filho (PMDB)
Rodriguinho fincou raízes por aqui com a bela performance do pai, Rodrigo, na ultima eleição municipal. Rodrigo desde então vem conversando com lideranças para apoiarem o filho, que ocupa um alto cargo junto ao vice-presidente da Republica em Brasilia.
É possível que o PMDB lance alguém a deputado estadual para capacitar ainda mais a campanha de Rodriguinho. Um nome que estavam trabalhando era o de Jairo Melo, vice-prefeito na ultima legislatura municipal.
3. Ednilso Rossi (PSD)
O empresário Ednilso Rossi, da Sial Engenharia, que tem obras de vulto na cidade, na inauguração do seu escritório há dois meses, manifestou à todos os amigos que estava “entrando na chuva para se molhar”. Filiou-se e exerce cargo na executiva do PSD, mesmo partido de Ivan Rodrigues. Inclusive Ivan esteve no evento e soube dessa intenção.
Rossi pode não ter penetração no eleitorado, mas está se acercando de lideranças locais para o seu intento e trabalha em vários outros municipios onde sua empresa possui obras.
Foi anunciada na semana passada que a medica Carla Gapski seria a principal aliada de Rossi, inclusive fazendo dobradinha a deputada estadual para acelerar sua candidatura. Carla se filiou ao partido de Rossi (PSD).
4. Ivan Rodrigues (sem partido)
O blogueiro petista Ismael Moraes conversou nesta semana com Ivan Rodrigues e o ex-prefeito mandou soltar uma nota de que é candidato a deputado federal, em dobradinha com a esposa, Dona Léa. Ismael como muitos sabem, é pessoa bem informada nas hostes petistas, especialmente do que vem do gabinete da ministra Gleisi e do Ministro Paulo Bernardo, onde Ivan tem ótima penetração.
Certo que Ivan vai ter muito trabalho, pois nas ultimas eleições perdeu para os brancos e nulos e além disso, tem algumas pendengas no Tribunal de Contas e no Ministerio Publico.
Outro complicador é que Ivan estaria sem partido, pois saiu do PSD. Lhe abriram as portas do PT, mas ali a legenda é alta, o que talvez não seja problema, pois dinheiro para campanha é o que não falta. Só que os atuais candidatos podem tentar virar a mesa, pois a vaga deles ficaria ameaçada por Ivan. Lhe restaria o PC do B, mas vá saber quantos votos ele precisaria fazer para que o partido ganhe uma legenda.
Assembleia Legislativa
1. Francisco Buhrer (PSDB)
Na eleição passada, muitos fizeram apostas de que Chico não se reelegeria. Verdade que entrou por ultimo, levou um grande susto, mas se elegeu. Por conta disso, ampliou as cidades com grandes penetrações e de muitos votos. Deve fazer o mesmo numero de votos que terá em São José dos Pinhais, se não fizer mais, nas cidades vizinhas. Vai dobrar com Leopoldo Meyer aqui, o que lhe dá muitos votos. E ajudará Ricardo Barros e outros do PP que lhe deram o partido, que é presidido pelo cunhado Miguel de Paula aqui na cidade. O governador gosta dele e lhe abrirá mais portas.
2. Toninho da Farmacia (DEM)
É a primeira vez que Toninho tentará uma eleição para a Assembleia, apesar de ter ameaçado umas três vezes que soltaria sua candidatura. Desta vez ele mesmo disse que conversou ANTES com Francisco, Setim e Leopoldo e ficou tudo definido que os dois sairiam a estadual, com apoio do prefeito e do deputado Leopoldo.
Toninho também vai enfrentar uma legenda extremamente alta, precisará de muitos votos.
3. Carla Gapski (PSD)
A medica Carla Gapski, de tradicional familia da cidade e ganhadora de mais de 10 mil votos na ultima eleição, foi uma grata surpresa. Ela se filiou ao PSD e ao lado de Rossi, tentará a Assembleia Legislativa. É uma incognita o numero de candidatos do partido, mas presume-se pelo poderio federal, que a legenda será igualmente alta, acima dos 50 mil votos.
4. Léa Rodrigues (PSD)
Dona Léa é uma mulher extremamente simpática, capitalizou a amizade de muitas pessoas quando o marido era prefeito. Junto à comunidade da terceira idade ela ficou o tempo todo com os idosos. Já se candidatou a vereadora numa oportunidade, mas teve poucos votos, pois não teria se dedicado à campanha. A noticia é de que ela fará dobradinha com o marido. Mas ainda não tem um partido politico.
5. Jairo Melo (sem partido)
Ex-vereador e ex-prefeito de São José dos Pinhais, Jairo Melo apostou todas as suas fichas num promissor futuro politico ao lado de Ivan Rodrigues, mas decepcionou-se, a ponto de desistir da carreira politica. Assim mesmo está ajudando o pessoal do Rede Sustentabilidade a formar o partido aqui. Não sabe ainda se sairá candidato a deputado estadual e nem por qual partido. Mas está sendo convidado pelos amigos e por várias lideranças.
Fonte: Blog do bronca